segunda-feira, 13 de agosto de 2012

MERGULHO EM SP a exploração máxima do IPEDESH

Aproveitando as férias de julho, unimos as duas turmas e realizamos longas explorações pelo centro da cidade de São Paulo. O objetivo era não apenas conhecer a cidade, mas também todas as vias sociais, políticas, cientificas, religiosas, culturais, artisticas e históricas que estão estampadas no concreto, nos vegetais, nos animais e nas pessoas. Foram quatro movimentos que partiu do marco zero na praça da Sé e percorreu sentindo Luz, Paulista e Vergueiro, retornando ao ponto de partida.
E o que resultou disto? Um algomerado de informações, uma ampliação de repertório, uma compreensão mais real - dentro da realidade de cada um - da cidade que nos pertence e nos acolhe como um espelho mágico, que reflete cada descoberta e proporciona novos olhares.
Além dos Jovens Urbanos atuais e Jovens Urbanos da edição anterior, jovens amigos também foram convidados e acabaram aderindo ao programa. Foi uma forma de conquistar mais inscritos e esta ação ainda reflete até o momento.
Um outro aspecto interessante foi a presença dos dois educadores entre os jovens. Ímpares e diferentes entre si, ampliavam as mediações de forma muito pessoal e abriam outros campos de percepção a cada exploração. As identificações e as diferenças enriqueceram muito ambos os grupos, que curtiram muito a presença de ambos.
A presença das duas turmas também ampliou as relações e a integração dos Jovens Urbanos, que perceberam-se parte do grupo, independente do horário. Amizades surgiram, romances acenderam-se, uma nova cumplicidade tomou conta dos olhares. E esta cumplicidade possivelmente será notada nos projetos que estão nascendo.
Na imensa São Paulo, Jovens Urbanos do outro lado da cidade foram avistados. O contato foi rápido, mas para nossa nau, ver outra nave no mar de concreto foi estimulante e curioso. A rota se cruzou por um momento, mas foi ótimo perceber que não estamos sós.
Nesta exploração, fomos presenteados com a presença do poeta Paulo Bonfim dentro do Palácio da Justiça que, em sua humildade, conversou com os jovens sobre Direito, Revolução de 32, poesia e história artistica de São Paulo. Foi encantador ver o ancião sábio acolhendo os jovens com interesse e gentileza. Coisa de filme, acreditem!
Após as explorações urbanas, uma merecida ida ao Sesc Itaquera com outros Jovens Urbanos descontraiu as reflexões e a juventude brilhou perante os verdes da natureza e o azul tecnológico da piscina do Sesc.
Já em meados de Agosto, olhamos pra trás e avaliamos estes dias de Julho. O quanto os jovens cresceram nestes dias? O que pensaram? O que aconteceu em seus corações? Não sabemos, mas algumas coisas são traduzidas nas imagens captadas no tempo e no espaço. Para o sempre.








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