quinta-feira, 21 de junho de 2012

DE SÃO PAULO A SÃO MIGUEL



Desceram na Sé e ignoraram o marco zero, correndo em direção ao antigo Banespinha, atual Santander.  No caminho, na XV de Novembro, param pra ver o mágico de rua. Nordestino 50tão com cara de charlatão. Mão de resina pintada de vermelho, saco de farinha com cobra dentro, objetos mágicos. Os jovens urbanos param para assistir, impressionados com a aparência, a fala e as promessas do mambembe. Ficamos ali por uns vinte minutos, assistindo a apresentação. Parece a era medieval, onde os heróis de certa jornada param em certo vilarejo antes de seguir viagem.




Enfim, eles cansam do espetáculo de rua e seguimos viagem até o mirante. No trajeto, dúvidas sobre os mágicos, como adivinhavam as coisas? Como as coisas apareciam no saco? Por que ele pedia aplausos ao invés de dinheiro?  


Torre do Banespinha. A história da cidade salta nos olhos. O Pateo do Colégio, a Catedral da Sé, marco zero da cidade. A impressionante vista de São Paulo.  É fascinante ver o fascínio perante a cidade. E surge então as dúvidas e as descobertas da história brotando no centro da cidade e caminhando até as ruas de São Miguel (Encontros antes discutimos as origens do bairro de São Miguel a partir do nascimento da cidade em 1554).
    


Descobri a cidade - e o  próprio bairro dentro da cidade - é uma maneira de se conhecer. E vê-los refletir nas ruas de São Paulo, com seus sorrisos de descobertas sob tempo nublado, comprova que, às vezes,  os livros e a sala de aula não basta para apreender o significado desta grande metrópole.     



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