"Se eu pudesse, eu escolheria todas. É muito curso bom". Olhei rápido, era um grupo de três meninas de alguma ong presente. Não as reconheci de costas. Nem sei qual delas fez este comentário. Estava ocupado demais sentado em minha cadeira fazendo anotações.
Esqueci totalmente o fato mas lembrei desta frase agorinha mesmo, faz uns cinco minutos, quando sentei-me aqui para redigir este texto sobre a oferta de experimentações oferecida pelo CENPEC durante evento na última terça (04/9), no CECCRA, Jd. das Camélias, zona leste da Sampalândia.
Mas é fato que o balaio que foi oferecido aos jovens é realmente muito bom. A menina que sumiu às minhas costas tinha razão.
Mas é fato que o balaio que foi oferecido aos jovens é realmente muito bom. A menina que sumiu às minhas costas tinha razão.
Para os desatentos e desinformados, explico tim-tim por tintim: o Programa Jovens Urbanos aqui na Pauliceia, chegou no mês de agosto à Trajetória Âncora, período de algumas ações inéditas. Iniciaram-se as primeiras "costuras" para os Projetos Jovens, mantiveram-se as adesões de novos educandos nos diversos territórios e - principalmente - iniciamos uma intensa conversação com os jovens para que se apropriassem das experimentações, momento único do PJU, quando todos são convidados a circular autonomamente. Essa autonomia foi conquistada gradualmente, a partir das diversas explorações, das rodas de "conversas infinitas", das intensas discussões de como se apropriar da cidade, exercendo efetivamente os direitos e os deveres de cidadãos conscientes. Essa a ênfase da circulação pela metrópole.
Pois bem, a reunião no CECCRA foi muito importante, pois foram propostas várias oficinas e todas elas deixaram os jovens com água na boca. Os assessores puderam expor seus produtos e ideias e os jovens tiraram dúvidas, até decidirem qual curso fazer.
Também foi um dia para muita interação entre os grupos diferentes, que assim puderam circular, trocar ideias, relatar experiências, flertar (não muito) longe dos olhos dos educadores e guardar muitas histórias para depois serem relatadas junto às suas turmas.
Também foi um dia para muita interação entre os grupos diferentes, que assim puderam circular, trocar ideias, relatar experiências, flertar (não muito) longe dos olhos dos educadores e guardar muitas histórias para depois serem relatadas junto às suas turmas.
Fato mesmo é que realmente todas as oficinas eram muitíssimo interessantes. Eu, por exemplo, se pudesse, faria todas.
Quase esquecia uma nota importante do dia: a presença sempre simpática do Juninho, jovem educando do PJU/CECCRA, que interagiu de maneira muito dinâmica com a plateia, enquanto o evento não começava. O rapaz é uma mente em ebulição constante, arquivando em seu "hd neurônico" diversas músicas de variados estilos.
Na terça, por exemplo, ele puxou rap, cordel e ainda contou "causos", entretendo o público de maneira muito hilária.
Na terça, por exemplo, ele puxou rap, cordel e ainda contou "causos", entretendo o público de maneira muito hilária.
texto e fotos EF
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